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Foto do escritorChristian Gurtner

O mapa de Piri Reis

Atualizado: 5 de dez. de 2020

Em 1929, foi encontrado em Istambul, um pedaço do que, um dia, foi um mapa mundi. A precisão (para a época) e beleza desse antigo pedaço de mapa, era impressionante. Contudo, o que mais chamou a atenção foi os mistérios que começaram a surgir em volta dele.


O mapa foi criado no século XVI por Muhiddin Piri, um almirante otomano conhecido por Piri Reis.O almirante navegou pelos mares enfrentando batalhas e explorando terras.

Durante suas viagens, colecionou vários mapas que encontrou. E foi através desses mapas que ele criou o seu famoso mapa do mundo.


Além da inacreditável precisão para a época, o mapa também contava com os cálculos de longitude — algo que só foi possível fazer quase 300 anos depois de Piri Reis com equipamentos mais modernos.

O mapa de Piri Reis

Como o mapa de Piri Reis foi uma compilação de outros mapas mais antigos, podemos perguntar quem conseguira fazer cálculos de longitude e por que esse conhecimento não foi passado adiante?


Mas essa pergunta e esse mistério não chegam nem perto da mais impressionante peculiaridade do mapa: a Antártica.


No mapa de Piri Reis, a Antártica foi mapeada – principalmente a costa – e o mais inacreditável: sem gelo.


Nisso temos três mistérios:

  1. A Antártica só foi descoberta três séculos depois de Piri Reis

  2. O mapeamento da Antártica sob o gelo, só pôde ser feito nos tempos atuais, com equipamentos de alta tecnologia.

  3. O mapa foi desenhado como se a terra fosse vista do espaço.

A última vez que a Antártica ficou sem gelo, foi aproximadamente há 6000 anos. Portanto, quem mapeou o local, o fez aproximadamente 4000 a.C.


Mas quem?

Comparado com os mapas modernos, o de Piri Reis apresenta vários erros de precisão e ainda cita ilhas que não existem (ou será que desapareceram?). Mas, para a época, o mapa possui informações que contradizem o que a história nos conta hoje, como o Peru, que não havia sido descoberto ainda.


Em meio a vários artigos mencionando somente os mistérios de forma quase esotérica, Steven Dutch, da universidade de Winsconsin, escreveu um artigo tentando desmistificar o mapa (leia aqui — em inglês), mas muitas perguntas ainda ficam no ar.


Aliens? Civilização técnológia milênios antes de nós? Ou só uma busca desenfreada por mistérios “insolúveis”?

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